13 fevereiro 2013



    Desde sempre que sei invocar o teu nome completo, e reproduzia-o cada vez que me pediam para começar a conhecida lista da turma. Eras sempre a número um, e foi sempre assim que te conhecemos, como a número um, aquela que seria sempre a primeira a experimentar tudo, no fundo achávamos que tinhas um azar imenso. Por outro lado, eras a primeira a escolher como, com quem, ou o que quiseres. Eram questões de dias.
    Sempre te achei queixinhas e muito mimada. É a verdade. Mas também te admirava por seres capaz de mandares as bocas que quisesses e defenderes-te sempre. Eras uma rapariga de extremos. Continuas a sê-lo…
     Não consigo ser carinhosa contigo, nem tu comigo. Já vai da nossa natureza. Dizeres-me que estou bonita ou vice-versa é matarmo-nos. É simplesmente… estranho. Tu tens as tuas ideias, os teus ideais, as tuas escolhas. Eu tenho os meus. Somos muito diferentes, mas ao mesmo tempo parecidas.
     Opa, é estranho escrever para ti, porque não quero ser demasiado lamechas, nem demasiado dura, mas é difícil encontrar o meio-termo contigo. Ou és uma coisa, ou és outra.
      Outra coisa… tu tens medo de mostrar os sentimentos não tens? É algo que já me apercebi, mas não sei se estou certa. Afinal, tens medo de quê? Ok, às vezes as pessoas gozam e isso, mas ninguém como tu para os pores na linha. Uma palavra e consegues calar qualquer um (exceto eu, claro kakaka).  E mesmo assim, não queres. És muito sensível, também já me apercebi, mas ao mesmo tempo uma durona que é capaz de lavar toda a gente pelos ares.
       E já agora… TU AGORA GOSTAS DO TRABALHO DO ROBERT OU DO ROBERT? ORA TOMA! Ahahah
       Opa, a sério, não estou com vontade nem com mais inspiração para te retratar. É que retratar idiotas é difícil ahahahhah BOA NOITE! (são 18.18h)

Sem comentários:

Enviar um comentário