Desde sempre que
sei invocar o teu nome completo, e reproduzia-o cada vez que me pediam para
começar a conhecida lista da turma. Eras sempre a número um, e foi sempre assim
que te conhecemos, como a número um, aquela que seria sempre a primeira a
experimentar tudo, no fundo achávamos que tinhas um azar imenso. Por outro
lado, eras a primeira a escolher como, com quem, ou o que quiseres. Eram
questões de dias.
Sempre te achei
queixinhas e muito mimada. É a verdade. Mas também te admirava por seres capaz
de mandares as bocas que quisesses e defenderes-te sempre. Eras uma rapariga de
extremos. Continuas a sê-lo…
Não consigo ser
carinhosa contigo, nem tu comigo. Já vai da nossa natureza. Dizeres-me que
estou bonita ou vice-versa é matarmo-nos. É simplesmente… estranho. Tu tens as
tuas ideias, os teus ideais, as tuas escolhas. Eu tenho os meus. Somos muito
diferentes, mas ao mesmo tempo parecidas.
Opa, é estranho
escrever para ti, porque não quero ser demasiado lamechas, nem demasiado dura,
mas é difícil encontrar o meio-termo contigo. Ou és uma coisa, ou és outra.
Outra coisa… tu
tens medo de mostrar os sentimentos não tens? É algo que já me apercebi, mas
não sei se estou certa. Afinal, tens medo de quê? Ok, às vezes as pessoas gozam
e isso, mas ninguém como tu para os pores na linha. Uma palavra e consegues
calar qualquer um (exceto eu, claro kakaka).
E mesmo assim, não queres. És muito sensível, também já me apercebi, mas
ao mesmo tempo uma durona que é capaz de lavar toda a gente pelos ares.
E já agora… TU
AGORA GOSTAS DO TRABALHO DO ROBERT OU DO ROBERT? ORA TOMA! Ahahah
Opa, a
sério, não estou com vontade nem com mais inspiração para te retratar. É que
retratar idiotas é difícil ahahahhah BOA NOITE! (são 18.18h)
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