18 julho 2012
Todas temos aqueles sonhos de menina. Aqueles que passamos a vida a idealizar, aqueles que esperamos tanto que até saboreamos antes de acontecer. Às vezes guardamos para nós, não partilhamos com mais ninguém. Acabamos por ter medo que nos critiquem pelo que queremos, temos medo que nos digam que não somos capazes. E temos medo que nos façam desistir. Então fica apenas no nosso intimo, que espera, insistentemente pelo grande momento em que colocamos um sorriso na cara e dizemos "Consegui. Demorou, mas valeu a pena."
16 julho 2012
"Daqui a alguns anos você
vai estar casado. Talvez com uma belieber, ou com uma outra garota. Daqui a
alguns anos você olhará para trás e dirá ao seus filhos que acreditem em seus
sonhos, assim como você fez. Você sentirá orgulho de si mesmo e se lembrará que
todos dependem de você para continuar sorrindo. Talvez daqui a alguns anos ,
muitas pessoas que te julgavam, começarão a te
respeitar. Muitas pessoas que não sabiam da sua existência, vai saber quem é
você. Todos saberão, das coisas boas que você fez, quantos corações você fez
sorrir e quantas pessoas você ensinou a acreditarem em seus sonhos. Daqui a
alguns anos, eu não vou ter tempo para me atualizar sobre notícias suas. Vou
ter um trabalho, responsabilidades e não terei muito tempo para ouvir suas músicas.
Daqui a alguns anos, eu vou ter filhos, marido… até mesmo netos. Mesmo que eu
não tenha tempo, para te acompanhar como te acompanho agora, eu vou sempre ter
você em meu coração. Enquanto estiver trabalhando, vou cantar suas músicas,
enquanto estiver cuidando de meus filhos, vou contar tudo que sei sobre você,
tudo que você me ensinou e como eu te amo. Quando eu estiver tendo uma briga
com alguém que amo, ou até mesmo desistindo dos meus sonhos, vou me lembrar de
você e tudo que você me ensinou. Vou arranjar forças no seu sorriso e na sua
história para continuar[…] Chegará o dia em que eu receberei a notícia de sua
morte. Eu tenho certeza que sentirei um vazio em meu coração, pois a pessoa que
eu mais amava não estará mais ali. Quando esse dia chegar, acredite, eu vou
lutar pela minha vida, e para não desistir por isso. Vou pensar em você sempre,
porque sei que você estará olhando e protegendo cada belieber que existe, do
céu, como um anjo. Chegará um dia em que meus netos, vão perguntar quem é
Justin Bieber, e eu vou responder com os olhos cheios de lágrimas: ” Justin
Bieber, é a minha vida e é uma das pessoas mais boas que eu já vi…exatamente
como é agora, ele é o anjinho que olha a vovó do céu.” Mesmo que todos achem
isso loucura, algo impossível, infantilidade ou perda de tempo, eu sei que isso
é um dos amores mais verdadeiros que pode existir, sei que o amor entre Justin
Drew Bieber e as Beliebers, será eterno, e que não importa a opinião dos
outros, isso tudo, vai ser até o fim. Ou até depois dele."
(este texto não é de minha autoria)
Todos nascemos e
vivemos. Vivemos o máximo possível, experienciamos vidas, histórias, somos
felizes, umas vezes, tristes, outras. É a lei da vida. A lei a que todos nos
sujeitamos, aquela que respeitamos, aquela em que nos refugiamos.
Por vezes,
sentimos necessidade de rever a nossa jornada e, enquanto assistimos,
deparamo-nos com um pouco de tudo, mas o que nos chama mais a atenção são as
ruínas. Sim, as ruínas! Elas estão lá para representar algo que o coração
tentou destruir, mas, estas eram mais fortes e permaneceram de pé, embora com
pequenos problemas. Ou seja, as ruínas são o passado que tentamos esquecer, mas
sem sucesso, pois ele tem algo para nos ensinar, para nos lembrar que podemos
ter sido infelizes numa altura, mas, que, em cada minuto de tristeza, existiram
dez de alegria. E, se escutarmos em silêncio, conseguiremos ouvir as mais belas
histórias e experiências, que nos fazem sonhar, sonhar e perceber que o
impossível se torna possível, se apenas quisermos ser bem-sucedidos, se
lutarmos e confiarmos em nós mesmos e principalmente, se não desistirmos.
Apesar disso, muitos
ainda continuam duvidosos se as ruínas terão mesmo um papel importante na nossa
vida. Aí, eu pergunto: Gostarias de ter uma vida em que não te lembrasses de
nada, das felicidades, do que aprendeste com os erros e os voltasses a cometer,
vezes e vezes, magoando-te sempre nos mesmos locais, abrindo feridas antigas de
que tu próprio não tens memória? Gostavas de não te lembrares do quanto foi bom
sorrires com quem te acompanhou sempre, nos bons e maus momentos, o quanto isso
significou para ti? Gostavas de te esquecer de quem te consolou nas lágrimas
derramadas, só porque o teu coração foi suficientemente forte para abater as
tuas memórias da tua cabeça, do teu viver? De esquecer quem amaste?
Então, agora
imagina-te sem as bases que te fizeram crescer, sem o dito passado e as ditas
ruínas que nos ‘assombram’ para o resto da vida. Imagina que, por não
existirem, tu desistias dos teus sonhos facilmente, esquecias-te do que era ser
feliz. Afinal, isso não seria nascer e viver. Isso seria nascer e morrer…
Sempre! A mais incrível das
palavras, a mais longa, a mais feliz! É simples, é
fácil, mas é também a mais fantástica, a mais
prometida, a mais esperada.
O sempre é o início do fim, uma forma
de ficarmos mais junto de quem gostamos, uma forma de combater a saudade, um
adeus adiado …
A palavra mais satisfatória, mas, simultaneamente, a causadora de mais e maiores desilusões! As
promessas de sempre tornam-se, por
vezes, completamente absurdas, impossíveis de concretizar!
Sempre lembra sonhos, novas vidas
continuadas, novos amores com desejos de futuro, busca de felicidade, …
Será o sempre impossível? Ou será o mais
natural do mundo? Será que é algo que conseguimos fazer todos os dias, sem
darmos conta?
O sempre é sinónimo de infinito, é
algo inteiro, como o universo, difícil de compreender, mas completamente
fantástico e único!
Ao longo destas linhas, apercebi-me de que a minha palavra favorita é ‘sempre’, não pela sua
musicalidade, mas sim pelo significado que lhe corre nas veias, por nela tatuar
lembranças e fantasias de criança, pelo facto de nela morar o desejo secreto do ser humano, por isso, sim, posso afirmar
que a minha palavra é sempre!
Uma a uma, elas vão escorrendo pela nossa
cara. Muitas sem aviso prévio, todas com uma história escondida, milhões de
sentimentos que não couberam no coração e escorregaram abruptamente pela nossa
face. Primeiro, muito encolhidas, a espreitar pelo canto do olho, depois, com
mais liberdade, mais espontaneidade, expondo o nosso interior. São elas, as
lágrimas, que nos acompanham quando estamos tristes, emocionados, magoados,
quando sentimos saudades … Ah, as saudades! As grandes aliadas, companheiras das
pequenas gotas que teimam em aparecer.
Já nos questionamos porventura sobre o
porquê de sermos assaltados por elas. Muitos são as suposições lançadas e
perdidas na escuridão da dúvida. Alguns pensam que apenas existem para nos
ajudar a exprimir o que queremos dizer, sem palavras. Outros, mais ousados,
palpitam que choramos porque não temos capacidade de guardar os sentimentos e explodimos,
transbordamos, tal como um copo de água que enchemos com pouca atenção. Tantas
as opiniões, todas verdadeiras, todas erradas, quem sabe …
Maioritariamente, pensamos em escondê-las.
Respiramos fundo, piscamos os olhos várias vezes e olhamos para o teto.
Marotas, as lágrimas balançam, irrequietas, ameaçando cair. Não temos bem a
noção concreta do porquê de não querermos mostrá-las. Talvez tenhamos receio de
que nos acusem de sermos fracos, ou não queiramos partilhar as nossas
inseguranças, as nossas emoções e nos reservemos no nosso mundo, aquele que nos
compreende. É tudo um pouco incerto …
─ Bem, aqui vamos nós! ─ ameaçam as lágrimas,
saltitantes, prontas a brotar.
Respiro o mais fundo possível e olho para o
céu, na esperança de que ninguém repare. Elas dançam e sorriem, ironicamente.
Continuo a piscar e parece-me que desapareceram.
Agora é só seguir em frente …
Caminhos! Tantos são os caminhos! Uns
chamam-nos, outros fazem-nos hesitar, ou até recuar … Uns, sinuosos, com árduas
subidas e íngremes desfiladeiros, mais sombrios, ladeados por verdejantes
arvoredos altos, por entre os quais mal entra a luz solar, despertam a sede de
mistério … Outros, mais inóspitos, áridos, despidos de qualquer sinal de vida,
afugentam-nos, receosos … Outros há, banhados de luz, de cor, de aromas e
melodiosos cânticos voadores, que nos atraem, como um íman…
Muitos são os caminhos! …
Que
escolha difícil, esta!
Uns fingem não os ver, na esperança de não terem
que escolher, talvez por um novo rumo ser sinónimo de mudança, de um virar de páginas,
um novo começo e isto pode ser demasiado assustador, fazendo tremelicar o medo
de abandonar, de romper com o passado, o receio de tomar uma direção
irreversível e de ter que suportar um peso tão grande: o da sua vida.
Outros, mais enérgicos, optarão pela luz, pelo
aroma e pela musicalidade, na esperança de uma caminhada fácil, sem esforço.
Outros há ainda, mais impetuosos, que, de mãos
dadas com a sede da descoberta, escolherão o mais soturno, aquele que se
afigura mais propício à aventura… mas também à desventura …
A verdade é que não há caminhos totalmente
certos, nem pessoas que não errem, mas, quando estamos a decidir que rota
tomará a nossa vida, não podemos sentar-nos e esperar que tudo seja fácil,
porque não é. As caminhadas são traiçoeiras e quem tenta escolher o caminho que
aparenta ser menos complicado estará sempre a optar pelo que oferece menos
esforço, e a recompensa será algo sem valor, não superando qualquer expectativa,
não constituindo um desafio que acrescente algo a cada um, que faça evoluir.
Pelo contrário, quando tentamos levar a jornada mais complexa, temos muitas
surpresas, surpresas agradáveis que nunca alcançaríamos se caminhássemos pelo
atalho.
Pelo caminho longo, cada obstáculo superado
será uma vitória, uma vitória que nos torna mais fortes, mais capazes. Pelo
caminho curto, cada cilada que aparecer é mais um motivo para nos escondermos,
desiludidos, descrentes e sem rumo.
Um ensina-nos por quem lutar e pelo que lutar,
ao passo que o outro ensina-nos a desistir de tudo. Na realidade, antes de
alcançarmos o sucesso, temos que passar por pequenos fracassos e só assim fruiremos
a felicidade com reconhecimento de que aquele momento é nosso, fizemo-lo, construímo-lo,
merecemo-lo. Se não tiver havido luta, esforço, empenho, perseverança,
conquista, não terá o mesmo gosto, o sabor a vitória, aquele mesmo que sentimos
quando estamos realizados, felizes, em harmonia.
Ao longo da caminhada, poucas serão as vezes
que ouviremos palavras de incentivo, elas escasseiam nas bocas cobiçosas… É a
vida, a vida que conquistamos, as experiências que degustamos que nos
presenteiam! Cada conquista, cada pequena meta é um reconhecimento, uma dádiva
que nos oferecemos com o esforço que depositamos em cada dia. Por isso, há que
conjugar, todos os dias, os verbos “entregar-se”, “dedicar-se”, “esforçar-se” e
repeti-los, sempre que necessário, até alcançarmos o objetivo. Na verdade, pode
crescer por vezes em nós a vontade de conjugar o verbo desistir, mas temos de saber pegar nele e contorcê-lo, mudar um
pouco as vogais, as consoantes, trocar umas sílabas e transformá-lo num mais
bonito, mais perspicaz, mais corajoso, o saboroso verbo ‘conseguir’. Se
tivermos coragem de o conjugar em frases afirmativas, positivas, decididas,
então, sim, seremos capazes de derrotar qualquer obstáculo menos feliz que
surja no nosso caminho, na nossa vida, nos nossos sonhos.
E agora, agora é hora de escolher!
Olho em frente e começo a caminhar. O caminho
faz-se caminhando …
Querido destino,
Estou-te a escrever esta carta,
enquanto sigo, umas vezes amedrontada, outras vezes segura, as tuas indicações.
Não é que tenha medo de ti, apenas receio o que me possas oferecer. Estou um
pouco ansiosa, também. Sabes aquela sensação de quando alguém quer algo e sabe
que isso não está nas suas mãos, mas sim nas de outrem? É exatamente o que eu
sinto neste preciso momento… É este
desconforto, esta insegurança de que algo pode impedir a minha caminhada.
Gostaria muito que
fosses meigo comigo, pois a minha vida está entregue a ti. Tu decides se eu
fico, ou se vou, se falo ou, se, desta vez, devo estar calada. És como um rei,
comandas tudo e todos. Mas … eu não te escrevo apenas para este pedido. Tenho também várias perguntas a fazer-te.
Perguntas essas, um pouco complicadas, e, se tu não quiseres, claro está, não
terás que responder. Aqui vão elas:
Porque é que de vez em quando colocas uma
pitada de tristeza na nossa vida? Será para crescermos um pouco mais?
Na tua opinião, o que é mais importante: um
sorriso ou um olhar? Sei que não tens muito a ver com isso, mas tenho-me
questionado muito, e és quem será mais capaz de responder com maior
conhecimento, maior sapiência… afinal, tudo sabes e tudo decides!
Tu funcionas também como cupido, ditas quem
amamos e quem nos amará, ou és apenas quem dita o futuro de um modo mais geral?
Serás tu o real responsável pelo rumo da
nossa jornada? Não teremos nós também uma porção de decisão quanto ao caminho a
seguir?
Estas
são algumas das incomensuráveis perguntas que tenho para fazer. Espero que
entendas que não pretendi maçar-te. Tenho é muita sede! Sede de saber, de
perceber se és tu uma força maior e insondável, que, de algum modo, comanda os
nossos passos, ou se foi a imaginação humana que te criou, numa tentativa de se
desculpar perante cada frustração, cada erro, e te atribuiu poderes que sempre
foram e serão de cada um de nós…
Despeço-me assim, com um último pedido: já
quis tanto que me surpreendesses, que me invadisses com emoções em catadupa! … Mas
agora, antes de mais, peço-te apenas que não me desiludas!
A Sonhadora
"Nunca
te afastes de teus sonhos, pois, se eles se forem, tu continuarás a viver, mas
terás deixado de existir".
Os sonhos fazem-nos. Eles são
o que de mais precioso temos. Neles, tudo é possível, uma parte de nós, que
vive escondida, uma parte mais recôndita e quase inconfessável, é revelada
nesse preciso lugar, nesse mundo repleto de amor, carinho, desejos, magia …
E, além disso, é lá que se esconde, muito
quietinha e medrosa, a coragem! Aos poucos e poucos, a
coragem, encolhida, subtil, vai espreitando e, pé ante pé, vai aparecendo, vai
surgindo, como quem entra atrasado numa sala de aula sem se querer fazer notar.
Senta-se, instala-se no seu lugar e ali fica. Então, daí a tempos, sente-se já
mais confortável, torna-se cada vez mais forte e decidida, e tal como o aluno
que timidamente entrou atrasado, dispõe-se a participar, a colaborar
ativamente, não na aula, claro está, mas na vida. Nos sonhos. Depois, “a
campainha toca”, uma campainha instalada algures no nosso subconsciente, que
nos grita que é hora de voltar à realidade e ela, a coragem, arruma a sua fé,
a sua esperança, a ousadia e a autoconfiança, mete tudo
na sacola e sai, novamente recolhida, como que envergonhada, voltando para o
seu esconderijo.
Será assim tão difícil perseguir os
nossos sonhos?
Teremos o direito de permitir que o medo de fracassar se sobreponha à
ousadia de arriscar e de sermos felizes?
Pior: será
que o facto de nunca termos tentado nos permite esquecer o nosso objetivo?
Por outro lado, é aceitável que nos questionemos se valerá mesmo a pena
correr atrás de algo que não é concreto, que desconhecemos se nos realizará de
facto, que não sabemos se terá o sabor, o aroma, a textura que imaginamos!
No final, somadas as incertezas e divididas as
preocupações, a verdade é que devemos lutar pelo que nos desenha um sorriso na
cara, pelo que nos pinta um brilho nos olhos. E, se porventura, viermos a
falhar, não há nada como nos levantarmos e continuarmos a caminhada, íntegros,
decididos, sem vergonhas daquele fracasso, até conseguirmos alcançar o sonho! Isto,
porque se desistirmos, aí sim, nunca o alcançaremos.
Há que continuar a lutar pelo sonho e, mesmo que não o atinjamos nem
hoje, nem amanhã, nem nunca, sentir-nos-emos mais capazes, mais dignos e
poderemos olhar para o fundo dos nossos olhos e dizer: “Posso até não ter
conseguido, mas entreguei-me de corpo e alma, dei o meu melhor e por isso não
sinto culpas.”
E, na luta, na caminhada, nas quedas e nos fracassos, cresci, aprendi,
tornei-me mais forte, mais decidido e consciente do meu valor … mais capaz de
conquistar outros sonhos, outros poderes, outras miragens, …
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