Olá “velho amigo”,
Ainda te lembras de mim? É que pelo
desenrolar dos momentos, a mensagem que fazes transparecer é que não. E eu
ainda não percebi porquê. Provavelmente nem queres saber, mas eu quero. Costumávamos
ser tão amigos, andar tantas vezes juntos e assim do nada, como um estalar de
dedos, tudo desapareceu. E o pior… o pior é que não é a primeira vez que
aconteceu. É um pouco como um círculo vicioso, um círculo a que eu não quero
pertencer mais.
Até agora ainda não consegui perceber o
que aconteceu. A verdade é que às vezes eras tão estranho comigo. Estranho,
porque tanto estavas muito bem, como agias de uma forma singular. E não vou mentir,
isso magoava-me um bocado. E cada vez que eu olho para ti, interrogo-me “Será
que ainda te lembras de como costumávamos ser amigos? Ou será que nós nunca o
chegamos a realmente ser?”
Independentemente de tudo, eu prefiro
deixar as coisas como estão. Talvez por orgulho, talvez por vergonha, ou apenas
porque. Apenas deixarei. E se tudo se voltar a repetir, eu espero que não seja
da mesma forma como tem sido, porque se for… se for, eu não farei as coisas da
mesma forma.
Com amor,
a tua eterna amiga
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