26 janeiro 2013


     Sonho com o dia em que te chamarei de “amor” e tu me responderás “amo-te”. Sonho com o dia em que me pegarás ao colo e me darás beijos na testa. Sonho com o dia em que serei a tua primeira escolha. Até lá… limito-me a sonhar! A pedir, a imaginar. Vai chegar a altura em que me irás chamar princesa e que dirás que serei a única rapariga no mundo.
    Eu sei que parece impossível. Eu sei que sonho demasiado alto, que as possibilidades de me desiludir, de cair desamparada no chão são elevadíssimas, mas… não é disso que o amor se trata? De cair, de levantar, de sonhar, de amar? E o impossível perde o ‘im’ e torna-se apenas possível. Tudo isso porque eu não sou desistente, porque eu sinto que somos feitos… um para o outro, eu e tu.
     Por outro lado. Tu… gostares de alguém como… eu? Não passará apenas de uma ilusão? Não, não pode. Penso que não é ao acaso que tu me fazes sentir tão especial, não é ao acaso que consegues colocar um sorriso na minha face mesmo sem fazeres nada. Afinal de contas, eu apenas estou a tentar seguir o meu conto de fadas. Aquele que me ensinaram quando eu era criança.

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