Sonho com o dia em
que te chamarei de “amor” e tu me responderás “amo-te”. Sonho com o dia em que
me pegarás ao colo e me darás beijos na testa. Sonho com o dia em que serei a
tua primeira escolha. Até lá… limito-me a sonhar! A pedir, a imaginar. Vai
chegar a altura em que me irás chamar princesa e que dirás que serei a única
rapariga no mundo.
Eu sei que parece
impossível. Eu sei que sonho demasiado alto, que as possibilidades de me
desiludir, de cair desamparada no chão são elevadíssimas, mas… não é disso que
o amor se trata? De cair, de levantar, de sonhar, de amar? E o impossível perde
o ‘im’ e torna-se apenas possível. Tudo isso porque eu não sou desistente,
porque eu sinto que somos feitos… um para o outro, eu e tu.
Por outro lado.
Tu… gostares de alguém como… eu? Não passará apenas de uma ilusão? Não, não
pode. Penso que não é ao acaso que tu me fazes sentir tão especial, não é ao
acaso que consegues colocar um sorriso na minha face mesmo sem fazeres nada.
Afinal de contas, eu apenas estou a tentar seguir o meu conto de fadas. Aquele
que me ensinaram quando eu era criança.
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