Em questão de
segundos, os seus lábios formaram um tímido sorriso. Foi inevitável! Olhar para
aquele rapaz e não sorrir é o mesmo que ter muitas gomas à sua disposição e não
as comer, ou seja: dificílimo. É um pouco como um ato involuntário! Afinal de
contas, aquele rapaz… aquele mesmo à sua frente já fez parte do seu quotidiano.
À medida que ia
avançando, ia olhando e recordando. A primeira memória foi quando se
conheceram. Foi puro acaso, mas quando acabaram a primeira conversa, ela sentiu
que aquilo não tinha sido ao acaso. Naquele mesmo dia, regressara a casa com o
maior sorriso alguma vez visto e não sabia porquê. Enquanto os seus passos
aumentavam, com eles, memórias e mais memórias iam acompanhando. Algumas
imagens soltas, outras com um grande rumo, tal como um filme. Recordações dos
dois que a marcaram, direta ou indiretamente.
Segundos antes de
chegar ao pé dele, a última coisa que lhe passara pela cabeça foi um abraço.
Não era o primeiro, nem o último que deram, mas, aquele foi especial. Apenas os
dois, em frente ao mar, agarrados como se nada nem ninguém os pudesse separar,
como se fossem um só, como se fosse para sempre. Mas o sempre só é para sempre
enquanto dura. E o sempre deles acabara.
Passara por ele e
nada. Nada de sorrisos, nada de palavras, nada de olhares. Continuou, e quando
já estava bem longe, desviou o olhar para trás. Ele olhava-a fixamente. Talvez estivesse a lembrar, tal como ela, o que viveram. Talvez…
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ResponderEliminarkkkkkkkkkkkkkkkk yw ;D
kkk fala português kk
Eliminarno :b
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