16 julho 2012


Sempre! A mais incrível das palavras, a mais longa, a mais feliz! É simples, é fácil, mas é também a mais fantástica, a mais prometida, a mais esperada.
    O sempre é o início do fim, uma forma de ficarmos mais junto de quem gostamos, uma forma de combater a saudade, um adeus adiado …
    A palavra mais satisfatória, mas, simultaneamente, a causadora de mais e maiores desilusões! As promessas de sempre tornam-se, por vezes, completamente absurdas, impossíveis de concretizar!
    Sempre lembra sonhos, novas vidas continuadas, novos amores com desejos de futuro, busca de felicidade, …
    Será o sempre impossível? Ou será o mais natural do mundo? Será que é algo que conseguimos fazer todos os dias, sem darmos conta?
    O sempre é sinónimo de infinito, é algo inteiro, como o universo, difícil de compreender, mas completamente fantástico e único!
    Ao longo destas linhas, apercebi-me de que a minha palavra favorita é ‘sempre’, não pela sua musicalidade, mas sim pelo significado que lhe corre nas veias, por nela tatuar lembranças e fantasias de criança, pelo facto de nela morar o desejo secreto do ser humano, por isso, sim, posso afirmar que a minha palavra é sempre!

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