Sempre! A mais incrível das
palavras, a mais longa, a mais feliz! É simples, é
fácil, mas é também a mais fantástica, a mais
prometida, a mais esperada.
O sempre é o início do fim, uma forma
de ficarmos mais junto de quem gostamos, uma forma de combater a saudade, um
adeus adiado …
A palavra mais satisfatória, mas, simultaneamente, a causadora de mais e maiores desilusões! As
promessas de sempre tornam-se, por
vezes, completamente absurdas, impossíveis de concretizar!
Sempre lembra sonhos, novas vidas
continuadas, novos amores com desejos de futuro, busca de felicidade, …
Será o sempre impossível? Ou será o mais
natural do mundo? Será que é algo que conseguimos fazer todos os dias, sem
darmos conta?
O sempre é sinónimo de infinito, é
algo inteiro, como o universo, difícil de compreender, mas completamente
fantástico e único!
Ao longo destas linhas, apercebi-me de que a minha palavra favorita é ‘sempre’, não pela sua
musicalidade, mas sim pelo significado que lhe corre nas veias, por nela tatuar
lembranças e fantasias de criança, pelo facto de nela morar o desejo secreto do ser humano, por isso, sim, posso afirmar
que a minha palavra é sempre!
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